A coarctação da aorta é uma cardiopatia que acomete o vaso que leva o sangue para o corpo, provocando um estreitamento na região chamada istmo, logo após o arco da aorta e emergência dos vasos que vão para cabeça e braços. Desta forma, ela impede o adequado fluxo de sangue para a parte inferior do corpo, levando a um menor fluxo de sangue para as pernas e para órgãos como rim e intestino.
Pode estar associada a defeitos genéticos (como a Síndrome de Turner) ou a outras cardiopatias.
A coarctação pode ter um curso grave no período neonatal quando não for suspeitada em exame de ecocardiograma fetal ou em exame na maternidade após o nascimento. Isso porque pode ser necessário o uso de uma medicação chamada prostaglandina para manter o canal arterial aberto (cardiopatia canal dependente), para assim manter um melhor fluxo sanguíneo para parte inferior do corpo.
Buscar o atendimento de um cardiologista pediátrico é crucial para um diagnóstico preciso e orientação da conduta após o nascimento.